🇧🇷 Inadimplência recorde no crédito rural do Brasil: análise dos juros altos, clima instável e preços de commodities. Desafios para 2026.
A Crise Silenciosa do Campo: Juros Altos e Inadimplência Recorde no Crédito Rural
Por: Carlos Santos
O agronegócio, espinha dorsal da economia brasileira, enfrenta uma tempestade perfeita. A combinação de juros altos persistentes, a volatilidade climática imposta pelas mudanças ambientais e a queda acentuada nos preços internacionais das commodities criou um cenário de estresse financeiro sem precedentes para o produtor rural. Este tripé de adversidades empurrou a inadimplência no crédito rural para o nível mais alto desde 2011, conforme dados preocupantes divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para mim, Carlos Santos, que acompanho de perto o impacto macroeconômico no dia a dia do cidadão, essa escalada não é apenas um indicador financeiro; é um sinal de que a base da nossa segurança alimentar e exportadora está sob grave ameaça. O tema exige uma análise profunda e urgente, pois os desafios para 2026 no campo já estão sendo gestados neste momento de crise.

Risco Climático (Instabilidade): Fenômenos como o El Niño e o La Niña
têm se manifestado com intensidade e imprevisibilidade crescentes.
O Nexo Perigoso: Como o Custo do Dinheiro Ameaça a Safra
A disparada na inadimplência, conforme noticiado pelo Times Brasil, reflete a fragilidade do modelo de financiamento agrícola atual frente a choques externos. O crédito rural é vital: ele banca desde o plantio, com a compra de sementes e insumos, até a colheita, com maquinário e armazenagem. Quando a taxa Selic se mantém em patamares elevados, o custo de captação dos recursos para o Plano Safra e para as operações de crédito privado aumenta, elevando o custo final para o produtor. Este é o nexo perigoso: o alto custo do capital se soma à quebra de safra (devido a secas ou inundações) e à menor receita (devido à queda de preços), estrangulando a capacidade de pagamento do agricultor. A crise deixa de ser apenas climática ou de mercado e se torna estrutural, ameaçando a renovação do ciclo produtivo.
🔍 Zoom na realidade
A realidade do campo brasileiro, que responde por uma fatia substancial do Produto Interno Bruto (PIB), é de uma vulnerabilidade crescente. O produtor rural opera sob uma tríade de riscos quase intransponível neste ciclo:
Risco Financeiro (Juros Altos): O crédito rural, mesmo o subsidiado, tem seu custo atrelado, de alguma forma, à taxa básica de juros ou a benchmarks de mercado. Com a manutenção de uma política monetária restritiva, o custo da dívida de custeio e, principalmente, a de investimento, se tornou proibitivo para muitos. Um aumento na taxa de juros significa que o produtor precisa de uma produtividade e um preço de venda significativamente maiores apenas para cobrir o custo financeiro, e não mais para gerar lucro.
Risco Climático (Instabilidade): Fenômenos como o El Niño e o La Niña têm se manifestado com intensidade e imprevisibilidade crescentes. Em algumas regiões, a realidade é de seca prolongada que inviabiliza o desenvolvimento das culturas (soja, milho). Em outras, chuvas excessivas causam perdas na colheita e dificultam o manejo do solo. Essa instabilidade mina a principal garantia do pagamento do empréstimo: a própria colheita.
Risco de Mercado (Preços das Commodities): A superprodução global ou a desaceleração econômica em grandes importadores (como a China) faz com que os preços de commodities como soja e milho caiam no mercado internacional. O produtor, que tomou empréstimo com a expectativa de um preço X, se vê obrigado a vender por um preço Y, muito menor, inviabilizando o balanço financeiro da safra e, consequentemente, o pagamento de suas obrigações.
O acúmulo desses três riscos é o que transforma uma dificuldade em uma crise de inadimplência recorde, forçando o produtor a renegociar dívidas em condições desfavoráveis ou, na pior das hipóteses, a sair da atividade.
📊 Panorama em números
Os dados apresentados pela CNA não deixam margem para otimismo; eles pintam um quadro quantitativo da crise:
Inadimplência Recorde: O índice de crédito rural com atrasos superiores a 90 dias atingiu a maior marca desde 2011, conforme a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Isso representa uma proporção inédita de produtores com sérias dificuldades de honrar seus compromissos.
Aumento Exponencial dos Juros: A taxa Selic, que serve de baliza para o custo do dinheiro no país, manteve-se em patamares elevados por um período prolongado (citação de fonte: Banco Central do Brasil). Mesmo com o subsídio do Plano Safra, o custo de captação dos bancos e, por consequência, o custo de crédito para o produtor, subiu significativamente.
Queda nos Preços: A soja e o milho, principais culturas do país, registraram quedas importantes em seus preços médios de exportação e mercado interno (citação de fonte: CEPEA/ESALQ, B3). Em alguns períodos, a queda de preço superou 20% em relação aos picos anteriores, engolindo a margem de lucro do produtor e, em muitos casos, resultando em prejuízo líquido.
Perdas por Clima: Estima-se que as perdas de produção de grãos devido a eventos climáticos extremos (seca, excesso de chuva) tenham gerado prejuízos que, em valores de mercado, ultrapassam a casa dos bilhões de reais em safras recentes (citação de fonte: CONAB, IBGE).
Este panorama em números evidencia que a inadimplência não é um problema de má gestão isolada, mas sim a manifestação matemática de um risco sistêmico que afeta o agronegócio de forma transversal.
💬 O que dizem por aí
O discurso em torno da crise de crédito rural polariza-se entre o apelo por intervenção estatal e a defesa da responsabilidade do mercado.
Produtores e Entidades (CNA, Sindicatos): A principal voz é de alarme e pedido de socorro. O que dizem é que o produtor não é inadimplente por opção, mas sim uma vítima da confluência de fatores incontroláveis: a política macroeconômica (juros) e o clima. O apelo é por medidas de renegociação extraordinárias, prazos alongados para o pagamento da dívida e, crucialmente, uma redução imediata no custo do crédito. Argumentam que a quebra do produtor significa a quebra da cadeia produtiva e um impacto inflacionário na alimentação.
Setor Financeiro (Bancos e Agentes de Crédito): Os bancos, por sua vez, defendem a prudência na concessão e argumentam que as taxas de juros refletem o risco sistêmico inerente à atividade agrícola, que se agravou. O que dizem é que a solução não pode ser apenas a socialização do prejuízo (com o governo bancando o calote), mas sim a utilização mais robusta de instrumentos de mitigação de risco, como o seguro rural. Eles cobram maior participação do governo no subsídio a prêmios de seguro, para que o risco climático não recaia unicamente sobre o balanço das instituições financeiras.
Economistas e Reguladores: Uma parte dos analistas aponta para a necessidade de diversificação das fontes de financiamento, reduzindo a dependência do Plano Safra e incentivando instrumentos de mercado como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). O que dizem é que a intervenção estatal deve ser pontual e não distorcer o mercado, mas concordam que a inadimplência recorde exige uma solução coordenada para evitar um colapso na próxima safra. O consenso é que o risco do agronegócio precisa ser melhor compartilhado entre o produtor, o sistema financeiro e o Estado.
🧭 Caminhos possíveis
Diante da crise de inadimplência e da urgência em garantir a próxima safra (2026), alguns caminhos precisam ser trilhados com urgência e estratégia.
Renegociação Extraordinária de Dívidas: É o caminho mais imediato. O governo e o setor financeiro devem abrir linhas de renegociação com condições especiais (carência estendida, taxas subsidiadas) para os produtores comprovadamente afetados por quebra de safra ou queda de preço. Esta medida deve ser emergencial e focalizada, para evitar o risco moral (beneficiar quem não precisava).
Expansão do Seguro Rural: O seguro rural é o mecanismo ideal para mitigar o risco climático, mas a cobertura atual é insuficiente e o custo do prêmio, muitas vezes, é elevado. O governo precisa aumentar drasticamente o subsídio ao prêmio do seguro e simplificar as regras de contratação e pagamento de indenização. Este é um investimento preventivo, que estabiliza o crédito futuro.
Política Monetária Alinhada: Embora o Banco Central busque o controle da inflação, é crucial que a política monetária reconheça o impacto dos juros altos em setores de ciclo longo e estratégico como o agronegócio. Uma redução gradual e sustentável da taxa Selic é fundamental para diminuir o custo de captação de recursos e aliviar a pressão sobre as taxas de crédito rural no médio prazo.
Diversificação e Desburocratização: O campo precisa de mais fontes de financiamento além dos bancos públicos e do Plano Safra. Desburocratizar a emissão de títulos como as Cédulas de Produto Rural (CPRs) e incentivar fundos de investimento a injetar capital no agro são caminhos para reduzir a dependência de crédito bancário caro e fomentar a securitização do agronegócio de forma mais eficiente.
A escolha do caminho deve ser uma ação coordenada entre o Ministério da Fazenda, o Banco Central e o Ministério da Agricultura, focada tanto no resgate do presente quanto na estruturação de um futuro mais resiliente para o setor.
🧠 Para pensar…
A crise da inadimplência no crédito rural suscita uma reflexão profunda sobre o modelo de desenvolvimento agrícola brasileiro. O agronegócio nacional é altamente dependente de insumos importados e, fundamentalmente, de grandes volumes de crédito a cada safra.
Dependência e Vulnerabilidade: A super especialização em poucas commodities (soja, milho) para exportação, embora gere divisas, aumenta a vulnerabilidade do produtor aos choques externos (preço internacional, taxa de câmbio). Isso nos leva a questionar se o modelo atual, focado em alta produtividade a qualquer custo, é sustentável no longo prazo, tanto do ponto de vista ambiental quanto financeiro.
O Risco Social: A inadimplência não é apenas um número no balanço do banco. Ela é a materialização do risco de exclusão social do pequeno e médio produtor, que, ao perder a capacidade de pagamento, pode ser forçado a vender sua terra. O que está em jogo é a estrutura fundiária e a coesão social das comunidades rurais.
O Papel do Clima: Devemos aceitar o risco climático como um risco de mercado comum ou reconhecê-lo como uma ameaça existencial que exige uma resposta pública e um subsídio maior do seguro? A reflexão é que o clima instável não é um "azar", mas uma nova realidade que precisa ser incorporada de forma estrutural nos planos de financiamento e mitigação de risco.
O grande ponto para pensar é: O Brasil está preparado para assumir o custo financeiro da instabilidade climática global, ou o peso continuará caindo injustamente sobre o elo mais fraco da cadeia, que é o produtor rural? A resposta a essa pergunta definirá a resiliência do nosso setor nos próximos anos.
📚 Ponto de partida
Para quem deseja iniciar a compreensão da crise do crédito rural, o ponto de partida deve ser a análise da cadeia de financiamento e dos principais instrumentos de risco que a governam.
O Plano Safra: Entender a estrutura do Plano Safra, que é a principal política pública de crédito. Ele define o volume de recursos, as taxas de juros subsidiadas (ou controladas) e as fontes de funding (Recursos Obrigatórios, Poupança Rural, etc.). O primeiro passo é compreender o que é o crédito controlado e o que é o crédito livre dentro do agro.
Instrumentos de Captação e Risco: É crucial conhecer o funcionamento dos principais títulos de mercado que financiam o agronegócio: a Cédula de Produto Rural (CPR), o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Compreender como estes títulos alocam o risco entre o produtor, o investidor e o banco é essencial.
A Política de Juros: Acompanhar as decisões do Comitê de Política Monetária (COPOM) sobre a taxa Selic. A Selic é o farol que guia o custo de todo o crédito na economia, incluindo a parcela não subsidiada do crédito rural.
O "Ponto de Partida" é, portanto, a desmistificação do crédito rural como uma simples operação bancária e o seu reconhecimento como um complexo ecossistema de subsídios, títulos de mercado e decisões macroeconômicas.
📦 Box informativo 📚 Você sabia?
O crédito rural no Brasil possui características únicas que o tornam particularmente sensível à crise atual.
Você sabia que uma parcela significativa do crédito rural é classificada como "Recursos Obrigatórios"?
O que são: Os bancos são legalmente obrigados a destinar um percentual dos depósitos à vista que recebem para o crédito rural, sob taxas controladas, conforme regulamentação do Banco Central.
Impacto: Essa reserva compulsória de recursos serve para garantir que o setor agrícola tenha acesso a financiamento a taxas, em tese, mais acessíveis do que as de mercado.
A Inversão: No entanto, quando a taxa Selic (o custo do dinheiro) sobe muito, o custo de oportunidade desses Recursos Obrigatórios para os bancos se torna muito alto. O banco preferiria emprestar a uma taxa de mercado muito maior. Isso pode levar a uma redução na eficiência e na agilidade da concessão desse crédito, ou até mesmo a uma restrição implícita (com maior exigência de garantias) por parte das instituições, mesmo havendo recurso disponível na teoria.
Essa dinâmica complexa ilustra que o problema do crédito rural não é apenas a escassez de dinheiro, mas a forma regulatória como o dinheiro é obrigado a circular, tornando o sistema sensível aos movimentos de política monetária.
🗺️ Daqui pra onde?
O futuro do financiamento agropecuário no Brasil aponta para uma trajetória de digitalização, securitização privada e gestão de risco mais sofisticada.
De onde estamos: Em um modelo ainda muito dependente do crédito público (Plano Safra) e sensível ao ciclo macroeconômico (Selic).
Para onde vamos: O caminho inevitável é a securitização privada massiva via títulos de dívida (CRAs, LCAs), buscando capital de investidores que enxergam o agronegócio como uma classe de ativos per se, e não apenas como um tomador de empréstimo subsidiado.
Tecnologia e Risco: A tecnologia (AgTech) será central. O futuro do crédito passará pela digitalização da Cédula de Produto Rural (CPR-e) e pelo uso de Big Data e Inteligência Artificial para a avaliação de risco. Em vez de depender apenas de garantias físicas, o crédito futuro será concedido com base em dados precisos de satélite sobre a produtividade histórica da fazenda, o manejo do solo e a previsão climática local. Isso permitirá aos bancos e investidores precificar o risco de forma mais acurada, potencialmente reduzindo o custo para os produtores de baixo risco.
Seguro Paramétrico: A tendência é o crescimento do seguro paramétrico, que paga a indenização automaticamente com base em um parâmetro (ex: ausência de chuva registrada por satélite) e não em uma vistoria de perdas. Isso agiliza o fluxo de caixa do produtor após um evento climático e facilita o pagamento da dívida.
A jornada "Daqui pra onde" é em direção a um sistema onde o risco é quantificado com precisão tecnológica e o financiamento é desintermediado do balanço dos grandes bancos, buscando diretamente o mercado de capitais.
🌐 Tá na rede, tá oline
"O povo posta, a gente pensa. Tá na rede, tá oline!"
A crise da inadimplência rural se manifesta nas redes sociais com um misto de denúncia e busca por soluções práticas.
Hashtags de Denúncia: Termos como #AgroEmCrise, #JurosNoAgro e #RenegociaçãoJá ganham tração, especialmente em plataformas como X (Twitter) e grupos de WhatsApp de produtores. A rede se torna um megafone para a pressão política, direcionando as críticas diretamente aos formuladores de política macroeconômica e aos bancos.
A "Culpa" no Digital: A discussão online muitas vezes busca um culpado de forma simplificada: o "Banco Central" é responsabilizado pelos juros altos, e o "governo" pela falta de subsídio ao seguro. Essa simplificação, embora falte em nuance, é eficaz em mobilizar a base e dar visibilidade ao problema.
Informação de Mercado: Paralelamente, grupos de Telegram e canais de YouTube especializados em agronegócio se tornam fontes essenciais para a interpretação em tempo real dos preços de commodities e das flutuações do dólar. O produtor usa a rede não apenas para reclamar, mas para se informar rapidamente sobre as melhores janelas de venda para tentar amortecer a queda de preço e mitigar a inadimplência.
A rede age como um sistema de apoio mútuo e um termômetro de urgência, refletindo o estresse financeiro e a demanda por medidas concretas para salvar a safra e a lavoura.
🔗 Âncora do conhecimento
Para uma compreensão completa do impacto dos juros altos no crédito rural, é fundamental acompanhar a evolução do mercado de capitais, especialmente o índice Ibovespa, que frequentemente reflete as expectativas do mercado em relação à política econômica do país, incluindo as decisões sobre a taxa básica de juros. Ao analisar a dinâmica do Ibovespa em momentos de instabilidade macroeconômica, você obtém uma perspectiva mais ampla sobre o ambiente financeiro que pressiona o crédito em todos os setores. Convidamos você a entender como a instabilidade financeira do mercado de ações é reflexo das mesmas forças que elevam a inadimplência no campo. Para aprofundar seu conhecimento sobre o mercado de ações e seus reflexos na economia, clique aqui.
Reflexão Final
A crise de inadimplência no crédito rural é um alerta vermelho que transcende o balanço dos bancos e a planilha de prejuízos do produtor. Ela é um teste para a resiliência da economia brasileira e para a maturidade da nossa política agrícola. Não se pode permitir que a espinha dorsal do nosso comércio exterior e da nossa segurança alimentar seja estrangulada por uma combinação de juros insustentáveis, clima caótico e preços desfavoráveis.
A solução exige uma visão de longo prazo: tratar o risco climático como um risco soberano que precisa ser subsidiado, desvincular o máximo possível o financiamento agropecuário da volatilidade da Selic e, acima de tudo, garantir que o produtor, que assume um risco imenso a cada plantio, não seja o único a arcar com o custo de uma tempestade perfeita. É hora de ação coordenada para proteger o campo, pois a crise no agro é, fundamentalmente, uma crise de toda a nação.
Recursos e fontes em destaque/Bibliografia
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA): Relatórios e Comunicados sobre o Nível de Inadimplência e Crédito Rural.
Banco Central do Brasil (BCB): Dados sobre a Taxa Selic e Estatísticas Monetárias e de Crédito.
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB): Boletins de Safra de Grãos e Previsão de Colheita.
CONAB - Publicações
CEPEA/ESALQ - USP: Indicadores de Preços de Commodities Agrícolas.
CEPEA/ESALQ - Indicadores
Times Brasil: Reportagens sobre o cenário de empresas e negócios no agronegócio.
timesbrasil.com.br
⚖️ Disclaimer Editorial
Este artigo reflete uma análise crítica e opinativa produzida para o Diário do Carlos Santos, com base em informações públicas, reportagens e dados de fontes consideradas confiáveis, incluindo a CNA e órgãos governamentais. Não representa comunicação oficial, nem posicionamento institucional de quaisquer bancos, empresas, ou entidades do agronegócio eventualmente aqui mencionadas. A responsabilidade por decisões de crédito, investimento ou renegociação de dívidas é exclusivamente do produtor rural, que deve sempre buscar aconselhamento financeiro e legal qualificado.
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