O silêncio que fala alto: quando a esperança sussurra antes de ser anunciada Por Carlos Santos Ao centro meu amigo Enfermeiro Mário Serrão, lado direito minha mãe Rosa Santos, lado esquerdo eu Carlos Santos. Às vezes, o silêncio fala mais alto que o discurso. E eu aprendi isso aqui, no meio de uma eleição suplementar em minha cidade, Tucuruí — onde o clima é de agitação política, mas meu coração vive outro tipo de expectativa: aquele tipo que não se ouve, mas se sente. Recentemente, escrevi uma carta aberta ao Presidente Lula e ao Governador Helder Barbalho. Nela, contei minha história. Não para me vitimizar, mas para mostrar que a vida, mesmo com suas limitações, pode florescer se for regada com oportunidades justas. Pedi algo simples: um espaço. Um gesto. Uma chance de devolver ao povo tudo aquilo que a vida quase me negou. Desde então, algo mudou. Ainda não vi minha carta ser citada nos palanques. Nenhum discurso público fez menção direta a ela. Mas os sinais estão ...
O Fim de um Ciclo e o Início de Outro Por: Carlos Santos Warren Buffett não escolheu uma data simbólica, nem um momento dramático. Simplesmente, entendeu que o tempo — esse juiz silencioso e implacável — havia chegado. Aos 94 anos, ele admitiu ao Wall Street Journal que não houve um "momento mágico" para decidir deixar o cargo de CEO da Berkshire Hathaway. E lançou a pergunta que ecoa mais do que parece: "Como você sabe o dia em que fica velho?" Essa reflexão, vinda de um dos maiores investidores da história, revela não só lucidez, mas também humildade. Ao observar o ritmo de trabalho de Greg Abel, seu sucessor, Buffett percebeu algo que muitos líderes ignoram: o tempo cobra seu preço, mesmo dos gênios. Os dois já não caminhavam no mesmo compasso. Enquanto Abel acelerava, Buffett, ainda brilhante, sentia o corpo vacilar e os nomes escaparem. A diferença de energia tornou-se gritante. E ele, com sabedoria rara, soube recuar. Buffett continuará como presiden...