O valor de ser ouvido — mesmo quando a resposta é simples
Por Carlos Santos
🔵 Num país de surdos políticos, um gesto mínimo pode
significar tudo.
Introdução
Nas últimas semanas, tomei uma decisão que para muitos pode parecer ingênua, mas para mim foi um ato de cidadania ativa: escrevi e enviei mensagens a diversas figuras públicas — desde o presidente da República até secretários locais, incluindo ministros, senadores, lideranças comunitárias, e instituições internacionais como a ONU-Habitat. Meu objetivo era simples: chamar atenção para a realidade vivida por milhares de pessoas invisibilizadas em cidades como Tucuruí.
No meio do silêncio quase absoluto, uma resposta me tocou.
🔍 Zoom na realidade
Quando o silêncio é a regra, o mínimo se torna extraordinário
Enviei a mesma mensagem para todos, com o mesmo respeito e o mesmo apelo por atenção. Entre os nomes que silenciosamente ignoraram estavam: Presidente Lula, Fernando Haddad, Helder Barbalho, Marina Silva, Simone Tebet e Helder Filho. Todos figuras públicas que, de alguma forma, discursam sobre democracia, escuta, participação.
Mas quem me respondeu foi o Vieira. Simplesmente disse "Boa tarde, meu amigo Carlos". Não foi uma promessa, nem um convite, nem uma agenda marcada. Mas foi humanidade. Foi escuta. Foi um gesto raro: reconhecer quem escreve da base.
💬 O que dizem por aí
"A indiferença dos poderosos é tão violenta quanto o abandono institucional." — Carlos Santos, comunicador independente
“Política começa com escuta. Não com slogans.”
— Anônimo, lido num muro em Belém do Pará
🧠 Para pensar…
Por que o silêncio institucional é tão normalizado?
Quantas vozes como a minha são ignoradas todos os dias?
Será que temos mesmo uma democracia comunicante?
⚓️ Âncora do conhecimento
Você já leu a carta que enviei ao Presidente Lula e ao Governador do Pará? Nela falo sobre exclusão urbana, esperança e direitos invisíveis.
📍 Clique aqui e leia: Um apelo de coração para uma oportunidade justa
📈 Panorama em números
Indicador | Dado | Fonte |
---|---|---|
Autoridades contatadas | +20 | Relato direto do autor |
Respostas recebidas | 1 (Vieira) | Instagran |
Número de visualizações da carta | +500 | Blogger |
Quando todos se calam, um “boa tarde, amigo” vira política do possível. Um relato sobre escuta e esperança.
🗺️ Daqui pra onde?
Se uma saudação simples de um vice já me alegra, imagine o impacto de um encontro real. A política precisa reaprender a olhar nos olhos, responder mensagens, reconhecer o povo fora das câmeras. Que essa resposta simbólica seja o início de algo maior: uma campanha construída com base no respeito e na escuta.
Que Claudinha e Vieira, se eleitos, levem isso como princípio.
📦 Box informativo
📚 Você sabia?
🤳 93% dos brasileiros usam WhatsApp como principal meio de comunicação com políticos locais.
📬 Apenas 7% das mensagens enviadas por cidadãos a gabinetes recebem algum retorno.
📢 A maioria dos movimentos sociais nas periferias nasce de relatos ignorados por autoridades.
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