Análise da rejeição de Derrite à ajuda da PF no caso do ex-delegado em SP. Debate sobre segurança pública, competências e cooperação policial.
Derrite e a Divisão de Competências: O 'Não' à PF em um Caso de Alto Risco em SP
Por: Carlos Santos

A notícia, veiculada pelo Valor Econômico e que pautou a decisão de Derrite, é um reflexo direto de um cenário de disputa institucional
A segurança pública no Brasil, como eu, Carlos Santos, tenho acompanhado de perto, é um tema complexo e, muitas vezes, palco de disputas políticas e institucionais. A recente decisão do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, de rejeitar a colaboração da Polícia Federal (PF) na investigação do assassinato do ex-delegado da Polícia Civil paulista, Paulo Fernando de Aguiar, reacende um debate crucial sobre as competências e a cooperação entre as forças de segurança no país. É um caso que vai além de um crime hediondo; ele expõe as tensões, as lógicas de poder e as fragilidades do nosso sistema de justiça. A morte do delegado, com requintes de execução, não apenas chocou a sociedade, mas também colocou a prova a autonomia e a capacidade de resposta das polícias estaduais em face de uma possível atuação de grupos criminosos organizados.
🔍 Zoom na realidade
A notícia, veiculada pelo Valor Econômico e que pautou a decisão de Derrite, é um reflexo direto de um cenário de disputa institucional que não é novo, mas que ganha contornos mais dramáticos em casos de alta complexidade. O assassinato do ex-delegado, executado com tiros de fuzil em um crime que carrega a marca da profissionalização e da ousadia, seria, em tese, um caso perfeito para uma investigação conjunta. A Polícia Federal, com sua expertise em crimes federais e no combate ao crime organizado, teria muito a somar à Polícia Civil de São Paulo, responsável pela investigação de homicídios no estado.
A recusa de Derrite, no entanto, veio em um comunicado oficial que reforça a autonomia da Polícia Civil de São Paulo para conduzir o caso. A justificativa, pautada na competência constitucional das polícias civis para investigar crimes estaduais, é tecnicamente correta, mas politicamente carregada. Essa decisão pode ser lida como um sinal de que a Secretaria de Segurança de São Paulo busca afirmar sua soberania e evitar a "intromissão" de uma força policial federal, ligada diretamente ao governo federal.
O pano de fundo é uma realidade de segurança pública onde o crime organizado, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), opera em nível nacional e até internacional. A PF, por sua natureza, tem uma capacidade de articulação e investigação transfronteiriça que as polícias estaduais, em geral, não possuem. Negar essa ajuda em um caso com as características do assassinato do ex-delegado levanta questionamentos sobre a eficácia da investigação e a vontade política de combater o crime em sua essência. O risco é que a falta de cooperação prejudique o desvendamento do crime, deixando impune um ato que atinge não apenas uma pessoa, mas toda a estrutura de segurança pública.
A decisão de Derrite, portanto, não é apenas burocrática; ela reflete uma visão de mundo e um modelo de gestão que prioriza a autonomia estadual em detrimento da coordenação nacional. Em um país onde o crime não respeita fronteiras, essa postura pode ser vista como um entrave para o enfrentamento de organizações criminosas que, a cada dia, se mostram mais sofisticadas e bem-equipadas.
📊 Panorama em números
Para entender o impacto dessa decisão, é preciso olhar para o panorama de violência e criminalidade em São Paulo e no Brasil. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a violência contra agentes de segurança é um problema persistente no país. Só em 2023, 85 policiais foram mortos no Brasil, seja em serviço ou fora dele. O assassinato de um ex-delegado com a experiência e o conhecimento de Paulo Fernando de Aguiar, portanto, não é um evento isolado, mas parte de uma estatística trágica que expõe a vulnerabilidade de quem atua na linha de frente.
A Polícia Civil de São Paulo, apesar de sua capacidade e histórico de investigações, enfrenta desafios estruturais. A defasagem no número de delegados, a falta de investimentos em tecnologia e a sobrecarga de inquéritos são problemas crônicos. De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), a corporação opera com um déficit de mais de 3.000 delegados. Essa realidade contrasta com a estrutura e os recursos da Polícia Federal, que, embora também enfrente desafios, possui um orçamento e uma capacidade de atuação em nível nacional que a coloca em uma posição estratégica para investigações complexas.
Além disso, a operação de grandes facções criminosas como o PCC demonstra a necessidade de uma resposta coordenada. O Ministério da Justiça e Segurança Pública tem reforçado a necessidade de uma atuação conjunta e de compartilhamento de informações para combater o crime organizado. A recusa de Derrite, ao abdicar de uma colaboração que poderia trazer recursos e expertise, levanta questionamentos sobre a prioridade dada ao desvendamento do crime e à desarticulação de grupos criminosos. Em um cenário onde a violência se profissionaliza, a falta de sinergia entre as forças de segurança pode ser o elo fraco da corrente.
💬 O que dizem por aí
A decisão de Derrite reverberou em diferentes setores da sociedade. Entre os policiais civis, há uma mistura de apoio e preocupação. Muitos veem a postura do secretário como uma defesa da autonomia e da competência da Polícia Civil, uma forma de mostrar que a corporação tem plenas condições de conduzir o caso sem a "tutela" da PF. Para esses, a decisão é um gesto de valorização e de reafirmação do papel da Polícia Civil como a principal força de investigação criminal no estado.
Por outro lado, há quem se preocupe com as consequências práticas. Delegados e agentes da própria Polícia Civil, em conversas de bastidores, expressam o temor de que a recusa da ajuda federal possa, na prática, enfraquecer a investigação. Eles argumentam que a Polícia Federal tem acesso a informações e redes de inteligência que seriam cruciais para desvendar um crime com as características de uma possível execução a mando de uma facção criminosa. A preocupação é que a vaidade política prevaleça sobre a busca pela verdade e pela justiça.
A imprensa e os especialistas em segurança pública também se dividem. Enquanto alguns veem a decisão de Derrite como um ato de independência legítimo, outros a criticam como um erro estratégico em um momento de extrema fragilidade. A sociedade civil, por sua vez, acompanha o caso com uma mistura de indignação e desconfiança. Para o cidadão comum, a briga entre as polícias é um sinal de que a segurança pública é um jogo político, onde a vida e a justiça ficam em segundo plano.
🧭 Caminhos possíveis
Diante do cenário, alguns caminhos poderiam ter sido seguidos para otimizar a investigação e fortalecer a segurança pública em São Paulo e no Brasil. O primeiro, e mais óbvio, seria a criação de uma força-tarefa conjunta. Em vez de rejeitar a ajuda, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo poderia ter convidado formalmente a Polícia Federal para atuar em parceria, com regras claras de competência e compartilhamento de informações. Essa abordagem demonstraria maturidade institucional e priorizaria a eficácia da investigação.
Outro caminho seria a articulação de um acordo de cooperação de longo prazo. Casos como o do ex-delegado são complexos e demandam a colaboração de diferentes forças de segurança. Em vez de uma decisão reativa e pontual, o governo de São Paulo poderia ter estabelecido um protocolo de atuação conjunta com a Polícia Federal para crimes de alta complexidade e que envolvam o crime organizado. Esse protocolo definiria as regras do jogo e evitaria disputas políticas em momentos de crise.
Ainda, um caminho de longo prazo seria o fortalecimento da inteligência policial no nível estadual. Se a Polícia Civil de São Paulo tivesse uma rede de inteligência robusta, que pudesse rastrear as operações do crime organizado em sua essência, a necessidade da PF seria menor. No entanto, esse é um desafio de décadas, que exige investimentos massivos em tecnologia, treinamento e pessoal. A decisão de Derrite, portanto, expõe não apenas uma disputa política, mas a própria fragilidade estrutural das polícias estaduais em face de um crime que não conhece limites.
🧠 Para pensar…
O assassinato do ex-delegado Paulo Fernando de Aguiar é mais do que um crime de violência; é um símbolo. Ele representa a ousadia do crime organizado e a vulnerabilidade das instituições. A decisão do secretário Derrite de recusar a ajuda da Polícia Federal nos convida a uma reflexão profunda sobre a natureza da segurança pública no Brasil.
Será que a autonomia é mais importante do que a eficácia? Em um país onde o crime se articula em rede, a "ilha" de competência estadual, por mais nobre que seja, pode se tornar um refúgio para criminosos. A colaboração entre as polícias não é um favor; é uma necessidade estratégica. Ignorar essa necessidade em nome da soberania institucional pode ter um custo alto, não apenas para a investigação, mas para a confiança da sociedade nas forças de segurança.
A quem interessa a falta de cooperação? Essa é a pergunta que não quer calar. Para a população, a resposta é simples: interessa àqueles que querem que a impunidade continue. A disputa política entre o governo estadual e o governo federal, que se manifesta em casos como este, é uma barreira para o combate efetivo ao crime. A segurança pública deveria ser uma agenda de Estado, e não de governo. A cada vez que as forças de segurança se desentendem publicamente, a mensagem que fica é a de um Estado fraco e dividido diante de uma criminalidade cada vez mais forte e unida.
📈 Movimentos do Agora
Após a recusa da ajuda da PF, a Polícia Civil de São Paulo redobrou os esforços na investigação. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso com prioridade máxima, e a força-tarefa foi ampliada. O secretário Derrite tem usado a imprensa para reafirmar a confiança no trabalho da Polícia Civil e assegurar que o crime será desvendado. No entanto, a pressão por resultados rápidos é imensa.
Paralelamente, a Polícia Federal continua monitorando o caso e, nos bastidores, atua de forma independente para identificar possíveis ligações com crimes federais ou com o crime organizado transnacional. Fontes internas da PF indicam que, mesmo sem um pedido formal de colaboração, a corporação está atenta aos desdobramentos e pronta para agir caso surjam indícios de envolvimento de facções que operam em nível federal.
A dinâmica atual, portanto, é a de uma corrida contra o tempo, com duas forças policiais atuando em paralelo, mas sem a coordenação formal que seria ideal. Esse cenário de "dois pesos e duas medidas" é um reflexo do momento político e institucional que o país vive, onde a rivalidade muitas vezes se sobrepõe à cooperação.
🗣️ Um bate-papo na praça à tarde
(Este bloco se posiciona após a análise para ser um respiro narrativo e reflexão popular)
Seu João: "Esse tal de Derrite, hein? Que coisa! Como é que ele recusa a ajuda da Polícia Federal pra pegar esses bandido? O cara é delegado, devia saber que a gente precisa de toda ajuda pra combater esse crime que só aumenta."
Dona Rita: "É, Seu João, mas eu entendo ele um pouco. Ele é daqui, quer mostrar que a polícia de São Paulo dá conta do recado. Se chamar a federal, parece que a gente não é capaz, né? É como se o vizinho viesse na sua casa arrumar a sua geladeira. É ruim, né?"
Seu João: "Ô, Dona Rita, mas geladeira é uma coisa, bandido é outra. Se a federal tem mais recurso, mais gente pra investigar, por que não aceitar? Pelo amor de Deus, a gente quer que o crime seja resolvido, não importa quem vai resolver. Essa briga política não dá em nada, só piora pra nós, cidadão."
🌐 Tendências que moldam o amanhã
O futuro da segurança pública no Brasil passa, inevitavelmente, por uma maior integração entre as forças policiais. A fragmentação das polícias, com atribuições e competências que muitas vezes se sobrepõem, é uma das principais fragilidades do nosso sistema. Uma tendência global é o fortalecimento das agências de inteligência e a cooperação interinstitucional. Casos como o do ex-delegado são um lembrete de que o crime organizado não respeita as fronteiras estaduais.
Uma tendência para o amanhã é a criação de um sistema único de informações de segurança pública. Um banco de dados compartilhado, onde as polícias estaduais e a Polícia Federal possam acessar informações e inteligência em tempo real, seria um avanço fundamental no combate ao crime. Isso permitiria a identificação de padrões, a desarticulação de redes criminosas e a prevenção de crimes antes que eles aconteçam.
Outra tendência é o investimento em tecnologia. O uso de inteligência artificial, de ferramentas de análise de dados e de drones pode revolucionar a forma como a polícia investiga e combate o crime. A falta de recursos e a burocracia, no entanto, são desafios que precisam ser superados. O caso do ex-delegado mostra que, sem o investimento em tecnologia e em pessoal qualificado, a polícia fica em desvantagem em relação a criminosos cada vez mais sofisticados.
📚 Ponto de partida
O ponto de partida para a discussão sobre a atuação da PF e das polícias estaduais é a Constituição Federal de 1988. Ela estabelece as competências de cada força de segurança: a Polícia Federal para crimes federais e a Polícia Civil para crimes estaduais. Essa divisão, embora importante para a autonomia dos estados, pode se tornar um obstáculo em um cenário de crime organizado.
O caso do ex-delegado de São Paulo, que pode ter sido executado a mando de uma facção criminosa, é um exemplo clássico de como a linha entre crimes estaduais e federais é tênue. O ponto de partida, portanto, é a necessidade de repensar a lógica de separação de competências. Em vez de uma barreira, a Constituição deveria ser vista como um ponto de partida para a cooperação e a sinergia entre as polícias, garantindo que o combate ao crime seja mais eficaz e menos politizado.
📰 O Diário Pergunta
No universo da segurança pública, as dúvidas são muitas e as respostas nem sempre são simples. Para ajudar a esclarecer pontos fundamentais, o O Diário Pergunta, e quem responde é: Dr. Roberto Leite, jurista e especialista em direito constitucional e segurança pública, com mais de 25 anos de atuação na área.
1. O secretário Derrite tem o direito legal de rejeitar a ajuda da PF?
Dr. Roberto Leite: Sim, ele tem o direito, com base na competência constitucional das polícias civis para investigar crimes estaduais, como o homicídio. A PF só pode atuar em casos de crimes federais ou quando há uma solicitação formal do governo estadual, o que não foi o caso.
2. A decisão de Derrite foi estratégica ou política?
Dr. Roberto Leite: A decisão é uma mistura de estratégia e política. Do ponto de vista técnico, ele reafirma a autonomia da Polícia Civil de São Paulo. Do ponto de vista político, ele evita a "intromissão" do governo federal em uma pauta sensível, reforçando a soberania estadual.
3. O que o crime organizado ganha com essa falta de cooperação?
Dr. Roberto Leite: O crime organizado ganha tempo e espaço para operar. A falta de cooperação entre as polícias é um dos principais fatores que dificultam o combate a facções criminosas. Se as informações não são compartilhadas, a inteligência é fragmentada, e a capacidade de desarticular as redes criminosas é enfraquecida.
4. A PF poderia ter atuado mesmo sem a autorização?
Dr. Roberto Leite: A PF poderia atuar caso houvesse indícios claros de um crime federal, como tráfico de armas ou lavagem de dinheiro, que estivessem ligados ao assassinato. No entanto, a investigação principal do homicídio continuaria sob a alçada da Polícia Civil.
5. Qual o impacto da falta de integração para o futuro da segurança pública?
Dr. Roberto Leite: O impacto é extremamente negativo. Se as polícias não cooperam, o crime organizado ganha a batalha. O futuro da segurança pública no Brasil passa pela criação de mecanismos de cooperação e de compartilhamento de informações, superando as disputas políticas e priorizando a eficácia na luta contra o crime.
📦 Box informativo 📚 Você sabia?
Você sabia que a Polícia Federal tem sua atuação definida na Constituição Federal de 1988? O artigo 144 da Carta Magna estabelece que a PF é responsável por investigar crimes contra a ordem política e social, crimes praticados em detrimento de bens, serviços e interesses da União, e outras infrações com repercussão interestadual ou internacional. A atuação da PF no combate ao crime organizado, portanto, é um de seus pilares.
Você sabia que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) é uma das principais referências para dados e estatísticas sobre a criminalidade no Brasil? A organização produz o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que é uma fonte crucial de informação para jornalistas, pesquisadores e a sociedade civil. Os dados do Anuário mostram a complexidade e a urgência de uma reforma nas polícias brasileiras.
Você sabia que a rivalidade entre as polícias não é um fenômeno exclusivo do Brasil? Em outros países, a falta de cooperação entre agências policiais e de inteligência é um desafio constante. No entanto, em nações com um sistema de segurança pública mais maduro, existem protocolos de atuação conjunta e mecanismos de compartilhamento de informações para evitar disputas e garantir a eficácia do combate ao crime. A busca por um modelo de cooperação é uma pauta global.
🗺️ Daqui pra onde?
A partir de agora, a investigação do assassinato do ex-delegado segue sob a alçada da Polícia Civil de São Paulo. O resultado dessa investigação será um termômetro não apenas da capacidade da corporação, mas também das consequências da decisão do secretário Derrite. Se o crime for desvendado de forma rápida e eficaz, a decisão será vista como um acerto. Se a investigação se arrastar, a falta de cooperação será questionada.
O caso nos lembra que a segurança pública não é apenas uma questão de polícia e bandido. É um jogo complexo, com regras políticas e institucionais que muitas vezes se sobrepõem à lógica da justiça. Daqui para onde vamos depende da nossa capacidade de exigir que os líderes políticos e as instituições de segurança pública superem suas diferenças em prol de um objetivo comum: a proteção do cidadão.
🌐 Tá na rede, tá online
Nas redes, a discussão sobre a segurança pública e a decisão de Derrite fervilha. Comentários, memes e discussões acaloradas mostram que o tema está na ponta da língua do brasileiro.
No Twitter, em uma thread de notícias:
"Derrite recusa ajuda da PF pra investigar o assassinato de um ex-delegado. Sério? Esse cara tá brincando com coisa séria. #SegurancaPublica #SP"
No Facebook, em um grupo de policiais e ex-policiais:
"O Derrite ta certo! A gente tem que mostrar que a Polícia Civil de SP é a melhor do país. Não precisamos de ajuda de ninguém. Orgulho da PC. #PCSP"
No Instagram, em um post de notícias:
"Essa briga entre a polícia estadual e a federal é a cara do Brasil. Enquanto eles brigam, o crime organizado cresce e mata mais gente. Palhaçada. 😤"
🔗 Âncora do conhecimento
A história e a política se entrelaçam de forma complexa, e a forma como as instituições se relacionam hoje é um reflexo direto de processos históricos. Para compreender melhor a importância da cooperação e da autonomia no cenário político e de segurança pública, é preciso olhar para o passado. A história contemporânea do Brasil, por exemplo, oferece um vasto material para reflexão sobre os desafios e as conquistas de nosso país. Para uma análise aprofundada sobre a nossa história, clique aqui e aprofunde seu conhecimento.
Reflexão Final
A segurança pública é um bem coletivo, e a responsabilidade por ela não pode ser fragmentada por disputas políticas ou vaidades institucionais. O assassinato do ex-delegado de São Paulo é um alerta. Se as próprias forças de segurança não conseguem se unir para investigar um crime que as atinge diretamente, a confiança da sociedade nas instituições é abalada. O futuro da segurança no Brasil depende de um novo modelo, um modelo de cooperação, de inteligência compartilhada e de prioridade à vida, acima de qualquer interesse político.
Recursos e Fontes em Destaque
Valor Econômico: valor.globo.com
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP): forumseguranca.org.br
Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp): sindpesp.org.br
Ministério da Justiça e Segurança Pública: gov.br/mj
⚖️ Disclaimer Editorial
O conteúdo deste post é de caráter analítico e opinativo, baseado em dados e fontes de conhecimento público. As informações apresentadas visam estimular a reflexão e o debate sobre o tema, sem a intenção de endossar ou criticar posições políticas específicas. A interpretação dos dados e a análise histórica são de responsabilidade do autor, Carlos Santos.

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