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Carlos Santos reflete sobre o silêncio após sua carta ao Presidente e ao Governador. Esperança ou invisibilidade?

  O silêncio que fala alto: quando a esperança sussurra antes de ser anunciada Por Carlos Santos Ao centro meu amigo Enfermeiro Mário Serrão, lado direito minha mãe  Rosa Santos, lado esquerdo eu Carlos Santos. Às vezes, o silêncio fala mais alto que o discurso. E eu aprendi isso aqui, no meio de uma eleição suplementar em minha cidade, Tucuruí — onde o clima é de agitação política, mas meu coração vive outro tipo de expectativa: aquele tipo que não se ouve, mas se sente. Recentemente, escrevi uma carta aberta ao Presidente Lula e ao Governador Helder Barbalho. Nela, contei minha história. Não para me vitimizar, mas para mostrar que a vida, mesmo com suas limitações, pode florescer se for regada com oportunidades justas. Pedi algo simples: um espaço. Um gesto. Uma chance de devolver ao povo tudo aquilo que a vida quase me negou. Desde então, algo mudou. Ainda não vi minha carta ser citada nos palanques. Nenhum discurso público fez menção direta a ela. Mas os sinais estão ...

Quando Liderar É Ouvir: O Poder da Empatia no Centro das Decisões: Na era da sobrecarga emocional e dos discursos prontos, a escuta verdadeira se torna um ato revolucionário — e profundamente necessário.

Quando Liderar É Ouvir: O Poder da Empatia no Centro das Decisões

Por Carlos Santos

     "Liderar é ouvir com o coração: quando a escuta ativa transforma autoridade em confiança."


Na era da sobrecarga emocional e dos discursos prontos, a escuta verdadeira se torna um ato revolucionário — e profundamente necessário.


🌱 Introdução

Em um mundo onde a liderança é muitas vezes confundida com comando, a empatia se apresenta como um contraponto necessário e urgente. A escuta verdadeira, o acolhimento e a sensibilidade para além das metas tornaram-se ferramentas essenciais para quem deseja conduzir pessoas com propósito. Mas o que realmente significa liderar com empatia?


🎯 A empatia como habilidade estratégica

A Harvard Business Review, por meio de artigo publicado no portal InfoMoney, trouxe dados relevantes sobre o impacto da empatia nos ambientes de trabalho. Empresas que incentivam líderes empáticos colhem frutos como maior engajamento, menor rotatividade e clima organizacional mais saudável. Esses resultados vão muito além do discurso — são práticas que impactam diretamente no sucesso de equipes e instituições.

No entanto, como bem sabemos aqui no blog, empatia não é sobre "ser legal". É sobre criar espaços seguros de convivência, diálogo e respeito mútuo. E isso exige esforço constante, sobretudo em posições de liderança, onde o poder de decisão pode silenciar vozes ou elevá-las.


🔍 Como praticar empatia na prática

Entre as sugestões destacadas no artigo, algumas ações são valiosas para qualquer contexto:

  • Ouvir com atenção real, sem interrupções nem julgamentos.

  • Reconhecer emoções antes de tentar oferecer soluções.

  • Criar um protocolo de empatia dentro da cultura organizacional.

  • Refletir sobre o impacto humano das decisões.

Esses passos são simples, mas poderosos. E aplicáveis não apenas em empresas, mas também em grupos comunitários, famílias e projetos de liderança social.


🗣️ Opinião do Autor

Aqui no Diário do Carlos Santos, sempre defendi que uma liderança sem empatia é apenas um cargo com autoridade — mas sem legitimidade afetiva. Seja no universo das finanças, da política ou da educação, não existe liderança eficaz se não houver uma escuta ativa e comprometida com o bem-estar do outro.

O artigo da HBR citado nesta reflexão; reforça esse entendimento, mas prefiro ver a empatia não apenas como “habilidade de gestão”, e sim como postura de vida. Uma prática que precisa nascer do reconhecimento de que toda pessoa é um universo de complexidades que merece respeito.

Se queremos um mundo com lideranças mais éticas, produtivas e humanas, o caminho passa por aprender, antes de tudo, a ouvir — e não apenas falar. 


Ao escrever recentemente sobre o poder da empatia na liderança, destaquei como a escuta ativa e o reconhecimento do outro são pilares de uma convivência ética e saudável. Mas o que acontece quando justamente esses pilares são ignorados por quem deveria promovê-los? É esse o tipo de questionamento que me motivou a compartilhar, neste blog, o relato vivido no ambiente acadêmico — um espaço que deveria ser de acolhimento, mas onde presenciei e sofri uma clara violência simbólica.

No episódio do uniforme, o que estava em jogo não era apenas um tecido ou um bordado, mas a tentativa de silenciar uma expressão cultural legítima em nome de uma falsa neutralidade. E isso só foi possível porque lideranças institucionais, colegas e até agentes públicos se recusaram a ouvir. Negaram escuta, empatia e respeito. Fizeram do poder um instrumento de exclusão, não de mediação.

É por isso que insisto: liderança empática não é um luxo corporativo — é uma urgência em todos os espaços onde há relações de poder. A ausência dela permite que microviolências cresçam até se tornarem sistemas de opressão. Não se trata de "gostar" ou "concordar" com o outro, mas de reconhecê-lo em sua existência e dignidade.

Quando escrevo que “liderar é ouvir”, falo também desses momentos de desconforto, em que escutar exige coragem para rever normas, acolher divergências e proteger o direito de ser quem se é. Não há liderança legítima onde a escuta é seletiva. E não há educação transformadora onde a empatia é tratada como fragilidade.




Quando Liderar É Ouvir: O Poder da Empatia no Centro das Decisões


Muito se fala em liderança, pouco se fala em humanidade. É justamente essa lacuna que tento preencher aqui no Diário do Carlos Santos, onde sempre busco refletir sobre os bastidores da responsabilidade — seja ela política, financeira ou social. E entre todas as habilidades que um líder pode desenvolver, há uma que considero inegociável: a empatia.

A empatia não é apenas uma virtude. Ela é o oxigênio invisível que sustenta relações duradouras, tomadas de decisão equilibradas e ambientes onde as pessoas realmente prosperam. No mundo das análises frias de mercado — como vemos também no Forex, onde atuo — é fácil perder de vista o que está por trás de cada número: gente. E gente sente. Gente precisa ser ouvida.

Um artigo da Harvard Business Review publicado pelo InfoMoney recentemente, reforçou o que já venho defendendo: líderes que cultivam empatia geram ambientes mais saudáveis, mais produtivos e menos sujeitos à rotatividade e ao colapso emocional. Mas mais do que indicadores, o que esse olhar empático representa é um novo pacto de convivência. Não se trata de "gostar" das pessoas — trata-se de reconhecê-las.

Aqui no blog, já discutimos como a liderança, quando baseada apenas na força ou na performance, pode até entregar resultados no curto prazo, mas tende a ruir no longo. Líderes que não escutam, que não acolhem e que não olham para além da própria bolha criam silêncios perigosos dentro das equipes — e isso vale tanto para um CEO quanto para um coordenador de curso, um gestor público ou até um influenciador digital.

Empatia, no fim das contas, não é só sobre o outro — é também sobre nós. Quando a praticamos, acessamos o que há de mais genuíno em nossa própria humanidade.


📦 Box informativo 

📚 Você sabia?
Estudos da Harvard Business School mostraram que líderes empáticos aumentam em até 40% o engajamento das equipes e reduzem significativamente os níveis de burnout organizacional. Isso confirma o que muitos profissionais já sentem na prática: ser ouvido transforma tudo.


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