Lula pode recorrer ao STF contra derrubada de decreto do IOF. Haddad confirma ação, se houver aval da AGU. - DIÁRIO DO CARLOS SANTOS

Lula pode recorrer ao STF contra derrubada de decreto do IOF. Haddad confirma ação, se houver aval da AGU.

 

Lula pode ir ao STF contra derrubada do IOF — e isso repercute além das urnas

Por Carlos Santos

Hoje, vivemos um momento decisivo na relação entre Executivo e Legislativo. O presidente Lula estuda uma ação no Supremo Tribunal Federal para reverter a decisão do Congresso que derrubou o decreto que aumentava a alíquota do IOF — imposto sobre operações financeiras. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad:, “se a AGU confirmar que essa derrubada é uma usurpação administrativa, Lula recorrerá ao STF” 


É raro vermos um decreto presidencial ser derrubado. O último caso aconteceu em 1992, no governo Collor — agora, Hidratandos esses parágrafos, percebo que Lula e sua equipe encaram isso como um ato de preservação do poder do Executivo e da autonomia financeira do governo .

🎯 O que está em jogo?

  1. Competência constitucional
    Haddad afirmou-no que: “juristas do governo consideram a derrubada do decreto como flagrante violação à Constituição, pois o reajuste do IOF é prerrogativa do Executivo” .

  2. Questão fiscal
    O objetivo declarado do decreto era aumentar a justiça tributária — cobrando mais de quem detém maior patrimônio — o que, na visão governamental, visa conter privilégios. Já a oposição argumenta que o golpe deveria estar nas despesas, não nas receitas, criticando a “perlicolação de impostos aos de renda fixa”.

  3. Impacto político
    A medida agrava a tensão entre o Planalto e o Congresso em um momento em que outras pautas importantes estão em debate — desde mudança no IR até isenções e medidas provisórias 

🗣️ Minha análise

Estou monitorando de perto e vejo duas vertentes claras:

  • A defesa do STF da prerrogativa funcional do Executivo. Não há ornamentalismo: é luta por quem manda em matéria fiscal — isso tem consequências a médio e longo prazo.

  • A narrativa política: o governo tenta reforçar a ideia de que está defendendo os “mais pobres” cobrando quem tem mais, enquanto o Legislativo pressiona para preservar orçamento aliado.

Essa disputa não é só jurídica — também envolve o jogo entre imagens: quem fala por quem? Quem representa a justiça tributária? Quem controla o poder de arrecadar?

🧭 O que isso nos ensina

Esse episódio reforça que economia e política são inseparáveis — cada decreto, cada veto, cada articulação tem efeitos práticos em consumo, investimento e confiança. E nos lembra que nós, como cidadãos e investidores, precisamos entender esse jogo para reagir de forma mais consciente e menos emotiva.

✔️ Em resumo

  • Lula segue encaminhando, com aval jurídico, ação no STF para reverter a derrubada do IOF;

  • A disputa é sobre quem decide impostos — Executivo ou Legislativo;

  • O caso pode repercutir no controle fiscal, no ajuste orçamentário e no posicionamento político até 2026.

Para além dos holofotes, a decisão pode indicar o rumo da governabilidade — e, claro, o impacto na sua carteira.


🧠 Âncora do conhecimento

As decisões políticas, como a disputa em torno do IOF, não afetam apenas os cofres públicos — elas têm impacto direto nas finanças de cada cidadão. Quer entender como evitar erros comuns ao tomar decisões financeiras, mesmo em meio a um cenário político incerto? Clique aqui e descubra os 7 principais erros ao investir e como manter sua estratégia sólida mesmo com mudanças no cenário econômico.


📦 Box informativo

Você sabia?

O decreto do IOF em foco foi o primeiro a ser derrubado pelo Congresso em mais de 30 anos — um recorde que remete diretamente ao impeachment de Collor em 1992, consolidando o caráter simbólico e prático do momento.

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